Este check-up tem como objetivo a prevenção de perturbações ginecológicas, a confirmação de que o seu aparelho genital é normal e a orientação e aconselhamento relativamente à contraceção, se necessário. Na consulta far-lhe-ão uma série de perguntas para conhecerem o seu historial médico e, entre outras coisas, poderão perguntar-lhe o seguinte:
Embora não exista uma idade específica para a primeira ida ao ginecologista, o normal é ir:
Depois, o ginecologista indicar-lhe-á de quanto em quanto tempo deverá fazer um check-up. Em geral, se tiver relações sexuais, é recomendável fazê-lo uma vez por ano.
A primeira vez que se tem uma consulta com o ginecologista, o que geralmente se faz é o seguinte:
Para a observação do colo do útero, faz-se uma recolha de células para determinar o estado em que se encontra. É isto que se chama citologia. Para a recolha da citologia utiliza-se um espéculo, que é um separador das paredes vaginais, para que o ginecologista consiga observar o colo do útero.
É muito importante que a mulher que tem relações sexuais vá periodicamente ao ginecologista. Em primeiro lugar, para prevenir qualquer alteração do sistema genital e, em segundo lugar, para esclarecer dúvidas sobre sexualidade e contraceção (métodos contracetivos). Qualquer alteração ou irregularidade do ciclo menstrual deverá ser objeto de consulta com o ginecologista.
O interior da vagina é revestido por uma membrana mucosa, que segrega o fluxo vaginal, cuja função consiste em manter a humidade. O fluxo vaginal pode ter diferentes aspetos (transparente, branco ou amarelado) e a sua consistência também varia muito, desde praticamente líquido a muito espesso. O aspeto e a quantidade do fluxo variam de mulher para mulher, assim como na mesma mulher, dependendo da fase do ciclo em que se encontra. De uma forma geral, é mais abundante e transparente nos dias da ovulação e menos abundante (ou quase inexistente) e mais espesso nos dias tanto anteriores como posteriores ao período.
O fluxo vaginal é necessário e benéfico por diversos motivos:
• Evita que a vagina fique seca.
• Favorece o equilíbrio da microflora vaginal.
• Atua como uma barreira face a possíveis infeções vaginais.
• Serve como lubrificante natural durante as relações sexuais.
• Mantém o pH da vagina estável, entre os 4.0 e 4.5.
Considera-se que o fluxo é anormal quando provoca ardor ou comichão ou cheira mal. Em todos estes casos, é conveniente consultar um ginecologista, já que estas alterações podem, por vezes, ser provocadas por uma inflamação da vulva ou infeção vaginal que pode ser facilmente controlada com o tratamento adequado. Uma grande quantidade de fluxo vaginal pode ser normal, por isso não é necessário preocupar-se.
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